sábado, 6 de novembro de 2010

 

Só o Amor Conduz

Na fina linha que separa o sonho da razão
Tentando existir
Sem a complexa tortura
Das almas enfermas
Que sofrem pela falta de outro alguém
Que junto preencha a lacuna
De nossas vidas empobrecidas
Por uma realidade amarga e cruel

Querendo sentir
O abraço do amor
As carícias da emoção
Que fazem a mente se expandir
O espírito crescer
Numa deliciosa alegria
Para voltar a desfrutar
Um renovado encantamento
Que se revela a cada amanhecer

Só o amor conduz
A essa poderosa visão
Quando os dias
São feitos de um deleite constante
E as horas
São preciosos flocos de luz
Que desfazem todas as angústias

Como em todos os dias...

Como em todos os dias
Hoje muitos tombarão
Enquanto outros
Irão surgir do ventre para a Terra

Assim caminha a humanidade
Entre mortes e nascimentos
Entre erros e acertos
Num ciclo que conduz à perfeição